Para mim, um Comunista de corpo, alma e coração, é difícil falar desse caso com algum “distanciamento ideológico”, mas tentarei fazer “este esforço descomunal”. O caso Daslu é antes de tudo uma “luz no fim do túnel”.
Eliana Tranchesi e sua loja representam à burguesia brasileira. Numa boutique onde só há artigos importados, onde o estacionamento é mais de cem dólares a hora, a sua prisão é um verdadeiro marco.
Antes de tudo, temos de tentar não ser pegos pela euforia do “toma madame! Se fudeu!”. Ela é uma Empresária de um seguimento em que o público alvo é os bacanas, os bons de vida. Não é pecado esbanjar aquilo que têm (não acredito que estou escrevendo isso!), seja a pessoa um empresário de sucesso ou alguém que nasceu “em berço de ouro”. Se há uma loja de luxo, há consumidores de luxo; lei da oferta e da procura.
Entretanto, sua prisão pode significar um avanço e tanto nas relações brasileiras. É público e notório que neste País, um cidadão com dinheiro é tratado com mais deferência que um “ladrão de galinha”; graças também aos melhores advogados que o dinheiro pode comprar e que são mestre em arranjar brechas no atual sistema judiciário que clama por reforma. Um reles “favelado” é na hora jogado numa penitenciaria, e todos sabem que tais lugares são fomentadores de marginais, pois são meras “desovas de malandros”, que não preparam o indivíduo para a volta a sociedade, transformando um ladrão de galinha em um catedrático gangster.
É evidente que Eliana presa, poderá daqui a alguns anos sair por “bom comportamento”, mas o período em que estiver presa será um marco para a sociedade brasileira: uma rica, abastada, junta as outras detentas, junta a assassinas, ladras e toda a sorte de pessoas, que são de classe pobre, seria algo realmente impensável, não é mesmo?
Sua prisão representará que ladrões de colarinho branco podem sim puxar cadeia! Que a “cegueira” da justiça volta e meia se faz “real”, e cumpre o seu papel que é o de dá tratamento igual a brancos, pretos, baixos, altos, POBRES E RICOS.
Eliana Tranchesi e sua loja representam à burguesia brasileira. Numa boutique onde só há artigos importados, onde o estacionamento é mais de cem dólares a hora, a sua prisão é um verdadeiro marco.
Antes de tudo, temos de tentar não ser pegos pela euforia do “toma madame! Se fudeu!”. Ela é uma Empresária de um seguimento em que o público alvo é os bacanas, os bons de vida. Não é pecado esbanjar aquilo que têm (não acredito que estou escrevendo isso!), seja a pessoa um empresário de sucesso ou alguém que nasceu “em berço de ouro”. Se há uma loja de luxo, há consumidores de luxo; lei da oferta e da procura.
Entretanto, sua prisão pode significar um avanço e tanto nas relações brasileiras. É público e notório que neste País, um cidadão com dinheiro é tratado com mais deferência que um “ladrão de galinha”; graças também aos melhores advogados que o dinheiro pode comprar e que são mestre em arranjar brechas no atual sistema judiciário que clama por reforma. Um reles “favelado” é na hora jogado numa penitenciaria, e todos sabem que tais lugares são fomentadores de marginais, pois são meras “desovas de malandros”, que não preparam o indivíduo para a volta a sociedade, transformando um ladrão de galinha em um catedrático gangster.
É evidente que Eliana presa, poderá daqui a alguns anos sair por “bom comportamento”, mas o período em que estiver presa será um marco para a sociedade brasileira: uma rica, abastada, junta as outras detentas, junta a assassinas, ladras e toda a sorte de pessoas, que são de classe pobre, seria algo realmente impensável, não é mesmo?
Sua prisão representará que ladrões de colarinho branco podem sim puxar cadeia! Que a “cegueira” da justiça volta e meia se faz “real”, e cumpre o seu papel que é o de dá tratamento igual a brancos, pretos, baixos, altos, POBRES E RICOS.
EXTRA:
É com muita satisfação e alegria que aceitei o convite do Átila e engrecei na equipe do blog Pensamentos Urbanos . Já postei um texto lá (não ta lá essas coisas, mas...). Convido a todos que me lêem a freqüentar mais esse espaço de debate.
Comments
10 Responses to “DO LUXO A LAMA”
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olha, pra te ser sincera, não vejo luz no fim do túnel não. com o dinheiro sonegado, ela conseguiu comprar meio mundo de gente e habeas corpus e tudo o mais. e daí?
4 de abril de 2009 às 19:07o máximo que ela conseguiu 'queimar' foi o nome dela. mas isso é o de menos.. vai lá.. aposto que a Daslu deve estar vendendo um monteee...
abandou o só pensando?
5 de abril de 2009 às 10:00Não é pecado esbanjar aquilo que têm!! vindo de vc! huahahauhauhuah
5 de abril de 2009 às 20:47realmente progressos, Daniel... Um dia vc ainda adimitirá uma veia capitalista! hauhauhauha
enfim, justiça seja feita! crime é crime e todos merecem tratamentos iguais, afinal o povo ainda pede por justiça!
Abçs Daniel!
Oi Dani, vi que mudou o blog. Estou ausente por não ter mesmo inspiração e tempo, nem para ler e nem para escrever nestes tempos.
5 de abril de 2009 às 21:08A respeito da escrita. Pode ser um bom começo. Por que desacreditar?
Um beijo...
Desculpe ter demorado visitar seu blog novo. É que ando sem internet.
6 de abril de 2009 às 05:55Bjos!
^^
é muita sacanagem,é muita safadeza que a gente ve por ai...dificil acreditar que alguém fique rico e conquiste um bom patrimonio sendo honesto. Uma vez estive na Daslu..é inacreditavel o luxo daquilo ali...é um tapa na cara do que se ve a poucos passos,nos sinais da marginal...enfim...
6 de abril de 2009 às 19:12Seu novo link já está atualizado no Crônicas da Fronteira. Agora, contestando.
7 de abril de 2009 às 12:38Só sei que deviam fazer igual fizeram com o Abadia. Leiloar a Daslu toda por 1 real! :D
7 de abril de 2009 às 16:31Esperança é a última que morre , né?!
7 de abril de 2009 às 16:52Esses fatos tem que acontecer para que pareça que há esperança ...sinceramente não me anima não , é um caso em um milhão.
Bjks.
Uma mulher como a Sra. Tranchesi NUNCA ficará na cadeia. Pois as pessoas endinheiradas sempre podem dar um 'jeito' nessa situação. No entanto, confesso que foi uma surpresa para mim a prisão dela - por se tratar de Brasil.
8 de abril de 2009 às 05:37Entretanto após ver a pena (94 anos de prisão) entendi que foi apenas uma intenção de aparecer da juiza que protocolou o caso. Se a sua pena tivesse sido proporcional ao ato que ela cometeu talvez, ainda hoje, ela estivesse atras das grades.
E a gente poderia, realmente, acreditar na justiça da terra.
Abraços
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