De todos os medos que tenho a solidão é o maior de todos. Desde sempre, o simples pensamento de morrer só me atemoriza. Certo que sou meio carente... (ta bom, muito carente!) Mas só agora percebi algumas coisas que me levavam a isso.
Primeiro, é o fato de idealizar uma mulher que caísse certinho nos meus sonhos. E nesse aspecto, meu relacionamento com a Cintia vem me ensinando várias coisas. A principal é que ninguém é da forma como idealizamos. Por sermos diferentes, e por estarmos fazendo concessões mil para que o namoro dê certo, percebi que tenho que respeitar a forma de pensar e de agir dela.
Antes, na minha ignorância sentimental não me dava conta de um aspecto primordial: o outro (neste caso, a outra). Entender que aquela pessoa a sua frente é um ser humano, com erros e acertos, com crenças, atitudes, formas de pensamentos diferentes dos meus.
Acredito que esse seja um erro em comum ultimamente. Venho observando relacionamentos de amigos meus e em especial, de certo Picolezeiro. O mesmo reclama de sua vida amorosa mais não percebe o quanto o seu amor é egoísta. Querendo moldar suas namoradas a seu gosto, acaba tolhendo a individualidade delas e o resultado é uma gangorra emocional sem tamanho.
Outro aspecto que me chama atenção são as influências dos padrões. Homens e mulheres querendo que seus amores estejam de acordo com aquilo que manda a etiqueta dos padrões: seja lindo (a), bem de vida, bem relacionado, bom (a) de cama (a) e assim vai. O resultado desse mar de exigências e um mar de solitários, que tentam através do sexo compensar sua solidão. Todavia, o corpo saciasse, mas a alma...
Primeiro, é o fato de idealizar uma mulher que caísse certinho nos meus sonhos. E nesse aspecto, meu relacionamento com a Cintia vem me ensinando várias coisas. A principal é que ninguém é da forma como idealizamos. Por sermos diferentes, e por estarmos fazendo concessões mil para que o namoro dê certo, percebi que tenho que respeitar a forma de pensar e de agir dela.
Antes, na minha ignorância sentimental não me dava conta de um aspecto primordial: o outro (neste caso, a outra). Entender que aquela pessoa a sua frente é um ser humano, com erros e acertos, com crenças, atitudes, formas de pensamentos diferentes dos meus.
Acredito que esse seja um erro em comum ultimamente. Venho observando relacionamentos de amigos meus e em especial, de certo Picolezeiro. O mesmo reclama de sua vida amorosa mais não percebe o quanto o seu amor é egoísta. Querendo moldar suas namoradas a seu gosto, acaba tolhendo a individualidade delas e o resultado é uma gangorra emocional sem tamanho.
Outro aspecto que me chama atenção são as influências dos padrões. Homens e mulheres querendo que seus amores estejam de acordo com aquilo que manda a etiqueta dos padrões: seja lindo (a), bem de vida, bem relacionado, bom (a) de cama (a) e assim vai. O resultado desse mar de exigências e um mar de solitários, que tentam através do sexo compensar sua solidão. Todavia, o corpo saciasse, mas a alma...
Penso que amar é antes de tudo compreender!
Compreender que o outro é outro sujeito, que também possui suas necessidades e imperfeições. Querer o real, o palpável, sem estereótipos ou ilusões de qualquer ordem é a chave para um grande amor.
Comments
12 Responses to “COMPREENDER O OUTRO AMOROSAMENTE”
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Mais pura verdade Dani, se vc quer companhia tem q estar disposto a aceitar o outro como ele é! E ai entram várias concessões! Abçs!
30 de junho de 2009 às 12:53Falou tudo!
30 de junho de 2009 às 14:22Acredita que tô passando uma situação "grega" pq meu ex gostaria q eu fosse diferente? Pior! Queria q nesses 5 meses separados eu naum me relacionasse com ninguem! Chegou me chamar de vagabunda soh pq ficou com o "orgulho masculino" dele ferido... O cúmulo da grosseria! E ainda teve a cara de pau de dizer q me ama muito... Que porra de amor eh esse heim Daniel? Nunca vi pessoa mais egoísta...
Mas enfim, existem relacionamentos e relacionamentos...
Deus com certeza vai dar algo bem melhor!
Mil beijos. ;)
Obviamente, aprendemos muito com os relacionamentos. É de fato e de longe, a melhor escola.
30 de junho de 2009 às 15:02No entanto, faz-se necesário encontrar alguem que compartilhe dos nossos planos, dos nossos sonhos, que aja concordância. Se for diferente disso, é pau na certa.
Abraços
Daniel,
30 de junho de 2009 às 16:03Para comentar seu post, vou extrapolar um tiquinho falando sobre relacionamentos outros que não os amorosos.
Você é uma pessoa totalmente diferente do que sou. Nossas idéias em muitos momentos não batem e venho aqui e te contesto.
Sinto-me neste direito por conta do nome de seu blog e procuro fazê-lo da melhor forma possível.
Você poderia simplesmente responder: não gostou? Vai te catar. Ou eu poderia não vir mais aqui.
Mas nem você diz para ir me catar e nem paro de vir aqui. Por quê?
Porque posso não concordar com suas idéias, mas admiro a paixão com que as expõe e defende, a fé que tem em poder mudar o mundo e a disposição para lutar e tentar fazer isto.
Sinceramente, Daniel, isto é muito mais do que (não) vejo pessoas de tantos blogs fazer.
Então, só queria deixar isto registrado e aproveitar para ilustrar seu post:
Acho que a compreensão das diferenças do outro é importante no amor lógico, mas também entre todos nossos relacionamentos, incluindo o virtual.
Beijos
(Ps.: supondo então que 50% + 1 votem Nulo e supondo que nestas eleições estivessem a grande maioria de nossos políticos aptos e disponíveis aos cargos elegíveis e não podendo por lei candidatarem novamente, o que ocorre?
a) Fazem uma nova eleição com candidatos ainda piores?
b) Não fazem uma nova eleição e sim uma nova constituição (o que deve demorar uns 12 meses). Enquanto isto? Quem nos governa?)
Que coisa, hein?
30 de junho de 2009 às 18:04Verdades, verdades...
Tenho umas concepções e umas não concessões(???) que me fazem manter-me solitária a muito tempo. Sniff??? Às vezes sim. Mas em não magoar eu me sinto bem.
Bjokas!
NEIVA: Já ouvi falar de governo provisório? Disolução do congresso? Reforma eleitoral? Justiça eleitoral? Tudo se resume a uma palavra chamada reforma estruturante. Bjus.
30 de junho de 2009 às 19:47Assim em baixo, Daniel. Meus relacionamentos nunca deram certo por egoísmo meu. A compreensão e o respeito formam a base de um namoro sincero, duradouro - e a recíproca é importante. Assim a solidão passa longe.. e o medo dela também!
1 de julho de 2009 às 06:07:)
boa semana! :*
*assino - erro de digitação.
1 de julho de 2009 às 06:07E não é que também tenho esse medo de morrer só!
2 de julho de 2009 às 12:46Nossa, concordo plenamente com cada palavra sua nesse post. Relacionamento em que não há respeito às individualidades não dá certo... um dia fica cansativo.
Muito bom o post! ^^
Beijo!
Uau! Se eu já gostava dessa mulher, depois do que ela disse aí me sinto ainda mais apaixonado por ela
2 de julho de 2009 às 12:52Beijão, Neiva!:)
Você vai deixar né, Daniel?
Daniel, dá licença para responder?
2 de julho de 2009 às 16:07Óia que assim apaixono também. Beijão, Neto. :DD
Lindo!
3 de julho de 2009 às 11:49Assino em baixo...
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